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sexta-feira, 19 de março de 2010

APOIOS À AGNELO QUEIROZ

ERIZALDO BORGES, presidente do PT Cruzeiro (abaixo), e, JOSÉ MANOEL  RODRIGUES SOUZA, presidente do PT de Águas Lindas -Goiás (clique na figura e leia) , cada um a seu modo e justificadamente, apóia o nome de Agnelo Queiroz para as PRÉVIAS do dia 21 de março.

Prezad@ Companheir@,

Sinto-me na obrigação, como presidente do PT em nossa zonal, de me posicionar sobre as prévias do nosso partido que escolherá, neste domingo 21, nosso candidato ao governo do DF. Tenho acompanhado alguns bastidores desta disputa, inclusive o debate desta terça-feira 16 e gostaria de considerar que:

- Temos dois candidatos que se mostram muito bem preparados para a disputa;

- O debate de terça-feira foi de bom nível. Juntou muitos de nossos militantes e o plenário estava dividido. Agnelo e Magela arrancaram aplausos da militância e responderam a várias perguntas;

- Apesar de serem dois bons candidatos, há diferenças entre eles e tendo que escolher um, votarei em Agnelo, pois além de comprometido com nossas idéias de democracia e participação popular ele tem mostrado:

1 - Maior capacidade de aglutinar e empolgar nossa militância petista – Há uma nítida resistência de alguns companheiros à candidatura do Magela. Para nossa vitória será necessário unidade de ação, participação e dedicação de todos, inclusive desses. Quanto a Agnelo, qual a rejeição que tem na militância? Não tem!

2 – Agnelo e Magela têm boas possibilidades de ampliar apoios de outros partidos. Isto será fundamental para aglutinarmos maior força política, visto que a “direita”, como sempre, virá forte e com muito dinheiro;

3 – Agnelo tem menor rejeição entre os eleitores. Além das pesquisas, é só conversar com populares nas ruas para se ter a certeza de que é baixa a rejeição ao companheiro. Isto será fundamental num eventual segundo turno, pois evidencia capacidade de ampliar a votação;

4 - Vejo o companheiro Agnelo empenhado em não atacar a candidatura do Magela, que como todos sabemos, também tem seu “telhado de vidro” e que, no debate, não foi explorado por Agnelo, não por desconhecimento mas por visão política ao perceber que essa exposição não acrescentaria ao PT nenhum ganho;

5 – Por outro lado, algo ainda me intriga – A probabilidade de existir algum militante envolvido nas notícias rasteiras que tentam “queimar” a imagem do companheiro Agnelo. Difícil acreditar que o “acaso” teria feito que dois jornalistas da Revista Época investissem raivosa e pesadamente sobre Agnelo a uma semana das prévias, sem deduzir que o maior beneficiado desta ação (Magela) não tivesse dela participado. Magela, no debate de terça, foi enfático e assegurou que “ELE” não fez contato nem passou munições para a revista Época. Não assegurou, no entanto, que algum de seus apoiadores pudesse ter feito. O fato é que recorreu-se a uma fração da imprensa que nos odeia e, sempre que tem a chance, detona com a imagem dos petistas. O mais grave disto é que o arranhão fica é na imagem do nosso PT, que passa a ser visto por muitos como “farinha do mesmo saco dos demos, rorizes, prudentes etc”.

6 – Acompanhei o debate sobre nossa candidatura para governador em 2009: Enquanto Agnelo defendia que logo indicássemos um candidato, Magela insistia em manter seu nome e em manter um calendário que esticasse o debate nas zonais até março de 2010. No primeiro debate, no Gama, Agnelo abriu mão da sua candidatura em favor de Magela e decidiu candidatar-se a senador. Magela ao invés de gritar de alegria e chamar a unidade do PT em torno de seu nome, deu a entender que não estava tão seguro se era isso que queria e tempos depois fechou um acordo com Agnelo que ficaria na candidatura de governador e ele, Magela seria candidato ao senado. Depois da derrocada do governo Arruda reaparece Magela mais uma vez com vontade de se candidatar a governador. Como se vê, Agnelo se disponibilizou à candidatura ao GDF desde sempre. Já Magela teve o apoio de Agnelo e declinou da candidatura.

- Neste domingo, dia 21, das 9h às 17 horas, utilizando urna eletrônica, todos seremos chamados à responsabilidade de escolhermos aquele que nos representará neste processo. Torço e estou me empenhando por Agnelo pelos motivos já apresentados, no entanto, caso Magela seja vitorioso, ajudarei dando o melhor de mim por sua candidatura como legítimo representante do PT nas eleições.
Brasília DF, 18 de março de 2010.
Zaldo Borges
Presidente do PT Cruzeiro


domingo, 14 de março de 2010

AGNELO RESPONDE À REVISTA ÉPOCA


Nota à Imprensa

.             A revista Época publicou reportagem em que sou acusado de ter comprado minha residência sem ter recursos financeiros para isso. Levanta dúvidas sobre a operação e ainda apresenta outros fatos que, segundo os autores da matéria, comprometem minha idoneidade. Entre esses, um erro que cometi, reconheci e já havia corrigido: construir uma quadra de tênis, já demolida, na área verde de minha casa.

.            Ao contrário do que afirma a reportagem, posso comprovar a correção da compra da casa. A operação de compra foi escriturada em cartório e está registrada nas declarações de imposto de renda de minha mulher, com quem sou casado em regime de comunhão de ben
s. As declarações dela e as minhas mostram que nós tínhamos, devidamente comprovados, os recursos financeiros para fazer a compra e efetuar os pagamentos das parcelas. As declarações são dos anos de 2007 e 2008 e não receberam contestação alguma da Receita Federal, órgão ao qual compete a palavra final sobre a legalidade e correção das informações prestadas.  Para reforçar a certeza de que tudo foi feito segundo a lei,  solicitei a auditores independentes um exame técnico das declarações de imposto de renda minhas e da minha esposa e comprometo-me a divulgar o resultado do laudo nesta semana.

.           Apesar do prazo exíguo, na sexta-feira entreguei voluntariamente à revista extratos bancários que consegui obter e cópias de declarações de imposto de renda apresentadas por mim e por minha mulher.


.            Ao longo de minha vida pública, como dirigente sindical, deputado distrital, deputado federal, candidato ao Senado e ministro do Esporte, construí uma reputação de honestidade e transparência que não se abala pela reportagem.


.            Além de falar da compra da casa e da construção em área verde, a matéria faz também ilações absurdas e tira conclusões sem nenhum sentido ou respaldo na verdade com base em fontes anônimas como ”amigos de Durval”, “assessores de Roriz” e “integrantes da coordenação da campanha de Arruda em 2006”.


.            O Distrito Federal passa por momentos conturbados, com o forte descrédito da política, dos políticos e das próprias instituições. Nesse quadro, acusações como as feitas pela reportagem, ainda que falsas e injustas, têm repercussão acima da que seria normal e são exploradas de maneira pouco ética por adversários.


.           Antes mesmo da reportagem, eu já vinha sendo vítima de insinuações e acusações levianas, algumas veiculadas pela imprensa. Chegam até mesmo a dar detalhes de suposta gravação que ninguém, na verdade, jamais viu. Já estava claro, para mim, que adversários políticos preparavam uma armação para inviabilizar minha candidatura e o projeto político e ideológico que ela representa.


.          O processo de eleições prévias pelo qual estamos passando vem sendo altamente negativo para o partido. Alguns militantes vêm recorrendo a acusações, insinuações, agressões verbais e golpes baixos que em nada contribuem para o crescimento do PT e para nossa vitória nas eleições.


.         Mas não serão fatos como esses que farão com que eu abandone o projeto político e ideológico que mobiliza e entusiasma tantos companheiros e companheiras não só do PT como de outros partidos de esquerda e que tem, paulatinamente, ganhado apoio de expressivas parcelas de nossa população.  Vou disputar as prévias e vencê-las para concorrer ao governo do Distrito Federal. Continuarei empenhado na eleição da companheira Dilma Rousseff para presidente da República, na luta pela ética na política e ao lado das brasilienses e dos brasilienses que buscam um tempo melhor para nossa cidade.



Brasília, 14 de março 2010.

Agnelo Queiroz
EM TEMPO: neste blog, destacamos alguns trechos, com itálicos e letras maiores.

sábado, 13 de março de 2010

AGNELO QUEIROZ: PRÉ-CANDIDATO DISCURSA PARA A MILITÂNCIA

.             Assista na integra o discurso de Agnelo Queiroz no evento do dia 10 de março.
.             Perante um auditório lotado, com a presença da empolgada e aguerrida militância petista, o pré-candidato ouviu discursos de apoio de Gilberto Carvalho,  Eudes da CUT/DF, do Cabo Patricio, de outras lideranças e, ainda, discursou afinal.
.             Dia 21, a militância irá certamente votar em Agnelo Queiroz, foram 27 minutos de comprovação para que ninguém ouse duvidar de quem deve ser escolhido para ser o candidato do PT  ao Governo do Distrito Federal.
                Desculpe da qualidade da gravação, foi de celular e em local que não facilitava perfeicionismo.



quinta-feira, 4 de março de 2010

AGNELO REMETE CARTA À MILITÂNCIA DO PT

        Agnelo Queiroz, em carta dirigida a militância do PT, justifica,  a nosso ver a contento, o porquê não ter divulgado a sua presença no gabinete de Durval Barbosa para ver os vídeos gravados. Cujas cópias não lhe foram repassados e nem tinha certeza da autenticidade. Tanto que no dia 21, sem dúvida, estaremos confirmado o nome de Agnelo Queiroz como nosso pré-candidato. Faça isto você também companheiro e companheira.

Carta aberta às companheiras e aos companheiros do PT

.            Nos últimos dias tivemos, infelizmente, a comprovação do que já suspeitávamos há tempos: têm origem em companheiros de nosso partido as insinuações de que eu teria cometido uma grave transgressão ao assistir, antes que fossem divulgadas a partir da operação Caixa de Pandora, gravações feitas pelo ex-secretário Durval Barbosa.


.             Esse fato vem sendo usado em uma orquestrada campanha contra minha candidatura ao governo do Distrito Federal. Começou em conversas de companheiros nossos com dirigentes de outros partidos políticos, continuou com a plantação de notas em colunas e blogs. Depois, passaram a dizer que existiria uma gravação com Durval Barbosa que me incriminaria, inviabilizando minha candidatura. Agora, finalmente, o assunto foi tratado abertamente por companheiros do PT nos debates visando às eleições prévias que se realizarão no dia 21.

.           É claro que essas acusações levianas contra mim extrapolam o PT são exploradas também por nossos adversários políticos, que espalham, anonimamente, boatos sem qualquer fundamento. Mas o que mais me indigna é que estejam sendo instrumento da luta política interna no PT, numa atitude desleal e prejudicial ao partido.

.          Por isso, volto a tratar do assunto, em consideração às companheiras e companheiros do PT. Não cometi nenhum ato ilícito, não feri nenhum procedimento ético, não assumi nenhum compromisso político ao assistir às gravações e não errei ao manter em sigilo o que havia visto. As acusações que me fazem têm por objetivo tentar prejudicar minha candidatura ao governo do Distrito Federal e atingir o PT no momento em que o partido tem plenas condições de voltar ao governo do Distrito Federal.

.           Conforme já contei em meu blog, cerca de dois meses antes da operação Caixa de Pandora fui convidado pelo jornalista Edson Sombra, que conheço há mais de 20 anos, a ver gravações que, segundo ele, comprovariam atos de corrupção no governo do Distrito Federal. Disse-me ele que o então secretário Durval Barbosa estava exibindo as gravações para jornalistas, políticos e outras pessoas, pois se sentia fragilizado e buscava respaldo para denunciar as irregularidades, uma vez que estavam tentando responsabilizá-lo por elas.

.           Fui sozinho, no meio da tarde de um dia útil, ao gabinete do então secretário de Articulação Institucional do GDF, Durval Barbosa, no anexo do Palácio do Buriti. No corredor fui recebido pelo jornalista Edson Sombra, que me apresentou a Durval Barbosa. O local é público e de grande movimento. Não tive nenhuma preocupação por estar sendo visto, pois nada estava fazendo de errado ao ir, à luz do dia, ao gabinete de um secretário do GDF. Nada tinha e nada tenho a esconder.

.           Como sabem, fui deputado distrital na primeira legislatura, exerci três mandatos de deputado federal, fui ministro do Esporte e candidato ao Senado muito bem votado. Sou político atuante e de vida limpa. É natural que tenha aceitado o convite de um amigo de longa data para conhecer possíveis provas de corrupção no governo do DF, ao qual fazia e faço oposição. Em toda minha vida pública nunca tive receio de conversar com qualquer autoridade de qualquer governo, pois tenho a convicção de que só têm medo de conversar com adversários os que não confiam em si próprios.

.           Assisti a três gravações que me foram mostradas. Uma, em que o então governador José Roberto Arruda recebia dinheiro de uma pessoa que não aparecia no vídeo. Outra, em que o então deputado Leonardo Prudente recebia dinheiro. Não me lembro qual era o personagem da terceira, que não soube identificar.

.           Minha impressão foi de que as gravações haviam sido editadas. Depois, com a divulgação pública, vi que estava certo, pois no material a mim mostrado não aparecia o então secretário Durval Barbosa.

.           Mantive sigilo sobre o que havia visto. Qualquer atitude minha, sem ter as gravações em meu poder e sem ter como comprovar a autenticidade delas, poderia ser interpretada como ação político-eleitoral de um possível candidato e assim prejudicar as denúncias que Durval Barbosa dizia que iria fazer. Eu não tinha como provar nada e não tinha certeza de que o então secretário entregaria as gravações ao Ministério Público e à polícia, para comprovar minhas acusações.

.           Não comentei o assunto sequer com meus correligionários e amigos mais próximos, para evitar especulações e não ser leviano. Dizem, em tom de ameaça, que Durval Barbosa  gravou minha presença em seu gabinete. Como já disse, torço para que tenha mesmo gravado, para que fique claramente demonstrado que, ao contrário do que insinuam maldosamente adversários políticos, não tratei de nenhum outro assunto com ele e não cometi nenhum ato ilícito. A gravação, se existe, mostrará que durante minha presença no gabinete do então secretário limitei-me a assistir às imagens que ele me mostrou.

.           Lamento que esse episódio continue sendo explorado com interpretações intencionalmente equivocadas e de má-fé e com insinuações de que eu teria feito acordos ou compromissos com o ex-secretário Durval Barbosa. Nada fiz de errado e nada tenho a temer.


Brasília, 3 de março de 2010

Agnelo Queiroz